Um blogue de viagens, encontros, desencontros e reencontros na VIAGEM que é a vida. "Mais importante que o destino, é a viagem."

sábado, 30 de maio de 2009

Malta

A República de Malta é um pequeno país europeu, um arquipélago encravado no centro do Mediterrâneo, composto por cinco ilhas muito próximas, situadas a 93 km ao sul da ilha da Sicília: Malta, Gozo, Comino e duas ilhotas desabitadas, Cominotto e Filfla. A capital é La Valetta. Faz parte da UE desde 2004, ano em que visitei o país.


Com localização estratégica, Malta foi dominada por fenícios, cartagineses, romanos, árabes, franceses e ingleses, povos que deixaram a sua marca e fizeram de Malta um país de grande diversidade cultural e tolerância para com o outro. A língua nacional é o maltês, que faz parte da família de línguas semíticas, que inclui o árabe. O inglês também é língua oficial e muitos malteses falam italiano. À moda inglesa conduz-se do lado esquerdo.

 
La Valetta

A Co-Catedral St. John, a igreja mais importante da ilha, construída pelos Templários, com esplêndida decoração barroca no interior, reúne relíquias da Espanha, Itália, Alemanha, França, entre outros países, de acordo com a nacionalidade dos cavaleiros. No oratório, encontra-se uma obra-prima de Caravaggio - "A decapitação de João Baptista".
 
Catedral St John

Em 1530, as ilhas foram cedidas pela Espanha à Ordem Hospitalar de São João de Jerusalém, hoje conhecida como "Ordem de Malta", que governou as ilhas até ao século XIX, altura em que a ilha passou a pertencer ao império britânico.
 
Auberge de Castille, Teatro Manoel

A Ordem de Malta começou como uma Ordem Beneditina fundada no século XI na Terra Santa, durante as Cruzadas, tornando-se depois uma Ordem militar cristã encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra. Actualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária internacional, que dirige hospitais e centros de reabilitação em diversos países. Grão-mestres portugueses:

- D. Afonso (1203-1206)
- Luis Mendes de Vasconcelos (1622-1623)
- António Manoel de Vilhena (1722-1736)
- Manuel Pinto de Fonseca (1741-1773)

Manoel de Vilhena foi um dos mais notáveis grão-mestres da Ordem dos Cavaleiros de Malta, conhecido pela habilidade, prudência e valor com que defendeu ataques dos Turcos. Foi amado pelos seus contemporâneos por ter tentado melhorar a situação da ilha, criando inúmeras instituições de caridade. Para além disso, criou o Palácio da Ordem, construiu o Forte e o Teatro Manoel, que é tido como sendo o segundo mais antigo teatro da Europa ainda hoje em utilização. A sua sepultura na Catedral dos Cavaleiros de São João é a maior e mais sumptuosa de todas as sepulturas dos grão-mestres.

Upper Barrakka Gardens, Vittoriosa, catedral S.Paulo em Mdina

Igreja de Mosta e a bomba que não chegou a explodir na II GM

 
Aldeia do Popeye

St Julian's Bay, Marsaxlokk

 
Templo neolítico de Tarxiem

Malta está habitada desde cerca de 5200 a.C., período Neolítico. Segundo o livro dos Actos dos Apóstolos, no ano 60 da era cristã, São Paulo naufragou e chegou à costa maltesa, onde promoveu a conversão de seus habitantes ao Cristianismo. As catacumbas serviam aos cristãos como sepulturas subterrâneas.
Rabat: Gruta de S. Paulo, mesa agape nas catacumbas de Sta Ágata

Janela Azul, Gruta Azul

Penso que se alguém vai a Malta com o objectivo de fazer praia talvez fique desiludido devido à limitada extensão do areal que fica sobrelotado no Verão… Do hotel transpomos um pequeno passadiço sobre as rochas e entramos directamente na água. E o mar, sim! Aquela água azul do Mediterrâneo, transparente e morna, é uma maravilha, um delírio para quem gosta de snorkeling e mergulho, pois também tem imensas grutas.

Comino, Lagoa Azul

A ilha de Comino é um verdadeiro paraíso! Saltámos directamente da escuna para a Lagoa Azul. Na ilha de Gozo, para além das salinas, visitámos a Gruta de Calypso, onde Ulisses teria ficado retido no seu malfadado regresso de Tróia.

Gozo, salinas em Qbaijar Bay, gruta de Calypso



quinta-feira, 28 de maio de 2009

Itália, Vaticano

Primeiro o norte (Milão), depois o "cano alto da bota", depois a parte Este, em viagens separadas. Não deu para conhecer a "sola" (Taranto), mas sim, mais tarde, para ir à Sicília.

 
Pisa
 
Florença, duomo
Florença, uma cidade europeia de eleição! Como que me senti em casa, a flor-de-lis por todo o lado...

Palácio Velho, David e o leão, Ponte Vecchio sobre o rio Arno

Galerias Uffizi, O Nascimento de Vénus de Botticelli, Giglio

Chegada a Roma nos finais de Abril do ano 2000, tempo ainda das liras. Tinha lido algures que a entrada nos museus do Vaticano e Capela Sistina era grátis no último domingo do mês. Calhava bem! Visitámos Roma nos primeiros dias e fomos ao Vaticano no domingo. Ainda para mais era dia da canonização de uma santa polaca (Santa Maria Faustina Kowalska), o que significou que, sem estarmos à espera, vimos o Papa João Paulo II na Praça São Pedro, à saída do museu.
 
Coliseu, Fórum romano

Praça de Espanha, Piazza Navona, Fonte de Trevi

Castelo S. Ângelo, Praça de S. Pedro, a Pietá de Miguel Ângelo

Museus do Vaticano

Os museus do Vaticano são os guardiões das maiores colecções de arte clássica e renascentista do mundo. O Tecto da Capela Sistina é um monumental afresco de Michelangelo realizado entre os anos de 1508 e 1512. São um dos maiores tesouros artísticos da humanidade.

Capela Sistina: o juízo final, o tecto

Siena, Assis

Orvieto

Veneza, Basílica de São Marcos

Canais de Veneza


Pádua
Pádua é conhecida, entre outras coisas, por ser a cidade onde Santo António, famoso franciscano português (ou Santo António de Lisboa, cidade onde nasceu em 1195), passou parte da sua vida e faleceu em 1231. A data de sua morte, 13 de Junho, é festejada pelos paduanos como a Festa del Santo.

Monte Etna, o teatro grego de Taormina

Em 2004 dei um pulinho à Sicília numa viagem em catamaran a partir de Malta. Subida ao imponente Monte Etna e visita da bonita localidade de Taormina.

 
Taormina

E em 2008 reencontrei-me em Trieste com a Sabrina Parisotto, a italiana que conhecera 3 anos antes na Noruega. Fomos hospedadas pela CS Sophie Vieille, uma simpática francesa a viver na riviera italiana que mais tarde me visitaria em Portugal.

Praça da Catedral, vista para o golfo de Trieste

Palácio do Município, Piazza Unità d'Itália, Castelo de Miramare

Trieste: Canal Grande, casa de Sophie